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Mostrando postagens de 2008

QUIMERAS

Ano novo eis que surge n´horizonte ! Reaparece sonhos mil ! D´esperanças eu me visto. Das tristezas eu me dispo depressa e sem pudor! Num corcel alado eu quero voar à Via Láctea. Ao infinito passear, procurar, e encontrar um lugar p´eu morar com o meu amor. Um lugar assim vou encontrar para que eu possa um dia até morrer de amor! Adauto Neves Verão de 2008

Ciranda do Tempo

Meus versos são como folhas que ao vento balançam do outono que se finda numa tarde ensolarada. De tanto açoitadas não resistem – ao solo se lançam mas guardam ainda do que foi sua forma estampada. O tempo não passa – mas nós sim passamos ! Então recuo, volto no tempo e busco minhas lembranças. Estão lá todas as memórias, todos os momentos vividos. Vejo tudo que vivi, mas mudar o que foi – isso não posso! O tempo não passa, não anda – mas nós sim, nós passamos em viagens infinitas, por estradas que séculos atravessam. Não tenho mais pressa, o importante é saborear o momento. Correr atrás do tempo é ilusão e ao buscá-lo perdemo-lo. Sei que todo caminho nos leva a novas e intrigantes paragens. Assim é a ciranda do tempo a nos impulsionar em direção a novos horizontes por estradas sinalizadas com mensagens nos alertando sobre o que nos aguarda nas próximas estações.

VERBOrizando

Doce menina

Menina mulher, mulher menina gosto do teu corpo em chama de tua boca molhada que me alucina de tua pele macia que me inflama! Nossos desejos se entrelaçam se abraçam uníssonos sedentos que de amor e paixão exalam como lobos em noite de luar! Gosto de sentir teu gosto gostoso no teu sorriso o gozo estampado do ato do amor maior que sentimos com o corpo ainda vibrando paixão. Sinto tua pele suada e macia exalando amor ainda desejosos e sedentos de mais amor nossos corpos numa doce e suave atração vibram cadenciados em busca do êxtase total!

Encantamento

(Para Andreza, meu amor, com paixão e ternura-nov-2008) Amor pueril de encantamento e de paixão. As palavras são incapazes de traduzir este amor! Teu cheiro sem igual tua pele macia teu jeito sensual teus seios delicados me dão água na boca! Teu olhar maroto de garota veneno de menina mulher que um dia apareceu em minha vida como um anjo alado com tua luz me atraiu! Provei de teu mel fonte de juventude e tornei-me teu escravo obediente em satisfazer teus anseios, teus desejos! Navego pelo teu corpo singro teu ventre exploro-o de norte a sul de leste a oeste e delicio-me sempre com o sabor das ondas que me fazem delirar de prazer e tesão.

O tempo

Chego ao trabalho diariamente vejo ao lado de minha mesa o calendário marcando o dia anterior movo o marcador para o dia atual. Dia após dia vejo o tempo fluir ah, este implacável que nao pára passa sorrateiramente sob nossa vida como a arreia que vaza da ampulheta. Quão efêmera é nossa existência que escapa aos nossos olhos que nos tornam vulneráveis frágeis, pequenos e impotentes! Mas para quem acredita na imortalidade do Ser cada minuto, cada momento que vivencia e cada grão de areia que escapa da ampulheta são créditos preciosos na existência futura. Para quem acredita na imortalidade d´alma guarda dentro do peito a alegria de viver sempre no coração a certeza da existência de sua alma gêmea – a razão de seu viver.

NUVEM PASSAGEIRA

Os momentos felizes são como nuvens passageiras nuvens passageiras que vão e vem incasavelmente percorrendo o céu, ora vindo, ora indo... para onde eu não sei! Mas elas sempre voltam com novas formas e cores. A felicidade é uma nuvem passageira que aparece de repente as vezes permanece por tempo indeterminado até que se vai. Elas estão lá, podemos vê-las, sentí-las mas não podemos retê-las. Devemos apenas curti-las intensamente enquanto passam sorrateiras. Assim como a felicidade, elas existem, nos alegram e nos encantam mas sem mais nem menos podem transformarrem-se em tempestade deixando-nos em estado de desespero e as vezes sem chão firme. O que era esperança, riso e alegria passa a ser dor e tristeza! Mas nada é eterno, tudo é efêmero como as nuvens passageiras. Depois da semprestade sempre haverá bonança e temos de acreditar que assim como na natureza tudo se renova, nada se perde ela pode ausentar-se mas de repente reaparecem mais forte e bela.

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